Panicum maximum ( Colonião )

 
O Colonião destaca-se entre o grupo das gramíneas perenes por sua elevada produtividade.
 
Forma, nas regiões tropicais e subtropicais, uma pastagem vigorosa e muito densa, que produz, com facilidade, 40 ou mais toneladas de massa verde ( 1O ou mais tonela- das de feno) por hectare/ano.
 
Por esta razão, admite uma boa lotação, su- portando, no inverno, uma cabeça por hecta- re e, no verão, 2,5 a 3 cabeças, época em que registra o pique de sua produção.
 
Adapta-se bem a diferentes tipos de solos, principalmente nos de boa umidade e fertilidade, mais arenosos que argilosos, mas que sejam devidamente drenados.

Dependendo da qualidade da semente, é recomendável o uso de 5 até 20 quilos por hectare, podendo a semeadura ser feita a lanço, a máquina ou em linhas.

Consorcia-se bem com diversas leguminosas (Centrosema, Siratro, Stylosanthes, Calopo- gônio, Kudzu), pois aproveita o nitrogênio proporcionado por estas plantas.

Como sugestão para manejo, no pastejo contínuo, deve-se mantê-lo a uma altura constante de 40 cm, e no rotativo, iniciar o pastejo a 60 cm de altura, retirando os animais quando a pastagem estiver nos 20 cm de altura, para a sua recuperação.

Além de tolerar a sombra, o Colonião resiste ao fogo, suporta geadas leves e longos períodos de secas e agüenta satisfatoriamente o pisoteio.

É indicado para ser cultivado em áreas com precipitações anuais de 900 a 1.800 mm. Presta-se para pastejo, feno e silagem. Sua apresentação é ria forma de touceiras robustas. Na Região Sul, cultiva-se o Colonião em zonas onde as geadas sejam ocasionais, escassas e leves, como acontece no litoral e em outras regiões.

Consorciações: Colonião, 10 kg e Soja pere- ne, 4 kg ou Siratro, 4 kg/ha.